Geralmente, quem é novo no mercado de renda variável acaba optando pela ordem a mercado. Ou seja, é aquela que tem a ver com o preço atual da ação, seja para compra ou venda. Porém, há outros tipos de ordem de compra e venda de ações que existem.
Assim, essas acabam sendo estratégias de investimentos para muitos investidores mais experientes. Por exemplo, você sabia que tem um mecanismo que evita que o investidor “perca muito” dinheiro? É o chamado stop less. Ao todo, são 7 tipos de ordens.
E nós vamos mencionar e explicar cada um deles. Obviamente, essa não é uma recomendação de uso, mas de fato é interessante saber como esses mecanismos funcionam e para que servem. Afinal, se fazer sentido para você, talvez seja uma alternativa viável.
1 – Ordem limitada
Os nomes das ordens da bolsa são bem sugestivos. Por exemplo, a “ordem limitada” nada mais é do que uma ordem que tem um limite de investimento. Ou seja, a compra só é executada quando o valor da ação atinge um preço igual ou menor do que o que foi determinado.
Esse tipo de ordem é muito usado por quem quer ter mais controle dos preços de execução. Portanto, é mais comum no swing trade, que é para quem prefere esperar o preço de um ativo baixar para comprar a ação – pensando na valorização dela.
O problema é que isso tem uma validade. Ou seja, não há garantias de que o ativo será executado.
2 – Ordem a mercado
O próximo dos tipos de ordem de compra e venda de ações que temos é a “ordem a mercado”. Logicamente, você já deve ter ouvido falar desse tipo porque é um dos mais comuns. E também podemos dizer que é uma das mais diretas ao ponto. Sabe?
Isso porque a orientação de venda e compra entra em vigor logo após a ordem que foi dada. Para isso, você não tem que ter um preço fixado ou estar vinculado a um prazo. Logo, a negociação acontece pelo preço do ativo naquele momento. Ou seja, no preço atual.
3 – Ordem stop loss
Já a “ordem stop loss” nada mais é do que “parar de perder”. Ao menos, essa é a tradução livre do termo que é usado no Brasil. Logo, é uma estratégia para que o investidor evite prejuízos muito grande quanto um ativo está se desvalorizando.
Assim, se a ação cair até a faixa de preço sugerida pelo investidor, a ordem passa a ser de mercado – negociação com base no preço atual. Mas, se o preço da ação se mantiver o mesmo ou subir, a ordem de venda não é executada.
4 – Ordem stop móvel
A próxima das ordens que são possíveis no mercado financeiro da renda variável é a “ordem stop móvel”. Ou seja, a ideia é que o investidor não precise fazer ajustes o tempo todo. Logo, é uma forma automática de “criar limites” para os preços das ações.
Calma que a gente explica. O funcionamento acontece em uma posição de mercado aberta. Logo, o valor muda conforme a ordem movimentada em favor do investidor. Imagine só um “preço de disparo” e um “preço-limite”. Então, isso vai definir a função móvel.
5 – Ordem casada
Agora temos mais um dos tipos de ordem de compra e venda de ações, que é a “ordem casada”. O nome também é sugestivo. Portanto, estamos falando sobre uma opção composta por ordens de compra e venda.
Assim, a execução acontece quando é feita integralmente ou simultaneamente. Esse tipo de estratégia é muito comum quando o investidor quer trocar de posições. A ideia é a de determinar quase as operações acontecerão primeiro: de compra ou venda.
Porém, para isso acontecer a outra ordem tem que ter execução logo em seguida.
6 – Ordem start
Já chegando ao fim da lista de ordens na bolsa, nós temos a “ordem start”. Ela é bem diferente da stop less. Isso porque não determina um limite para a perda, mas sim tem a regra de enviar a ordem de compra quando o valor da ação atingir um preço maior ou igual do que o programado.
Ou seja, é exatamente o oposto da ordem stop less. A vantagem dessa opção é considerar que se o valor da ação continuar caindo, a ordem não será enviada. Logo, dá para cancelar a ordem e fazer uma nova oferta.
7 – Ordem discricionária
Agora sim para terminar a matéria, saiba que a “ordem discricionária” é aquela que para ser executada não precisa consultar o investidor. Como assim? Nesse caso, um profissional qualificado poderia fazer a administração da carteira de ações, com ordens na bolsa.
Esse profissional pode ser uma pessoa física ou empresa. No entanto, é preciso ter um documento atestando as informações. E você pode saber mais sobre as ordens no portal do Investidor.
O horário de funcionamento da bolsa
Esse tópico bônus pode até parecer meio bobo. Mas, você sabia que uma boa parte dos novos investidores da renda variável não sabem, exatamente, o horário de funcionamento da bolsa de valores? Mais do que isso, não sabem o que é pré-abertura ou pregão.
Se você se encaixa nesses novos investidores, tudo bem. A gente está aqui para tirar dúvidas mesmo. E tanto é que hoje mais cedo fizemos uma matéria que explica exatamente o horário do pregão da bolsa de valores e contamos ainda 5 curiosidades sobre isso.
Se tiver interesse, você pode ler: Saiba qual é o horário do pregão da bolsa de valores. Só para constar, saiba que pregão é justamente o nome que se dá ao período de funcionamento da bolsa de valores. É nesse horário que as negociações acontecem, em tempo real.
