5 Formas de Ganhar Dinheiro no Carnaval

Você pagaria 140 reais em uma pochete? E você compraria alguma que tivesse o formato de um abacaxi ou do chifre de um unicórnio? De imediato, a resposta poderá ser negativa, mas não é o que afirmam as empresárias Paloma Borges e Thaissa Becho, criadoras da Poch, uma marca de pochetes “divertidas” que estão sendo vendidas no Rio de Janeiro.

Essa é a nossa primeira história inspiradora que vai mostrar como é possível ganhar dinheiro no Carnaval, confira!

1 – Poch: uma pochete totalmente carnavalesca

Mensalmente e via Facebook, são vendidos mais de 150 produtos e em grandes eventos e lojas parceiras, o número não é divulgado.

A ideia começou no carnaval de 2014. “Eu amo carnaval e sempre observei como as pessoas traduzem sua personalidade por meio das fantasias. Eu via pessoas superproduzidas, maravilhosas, mas levando documentos e dinheiro em doleiras que acabavam com o visual. Fiquei pensando em uma alternativa”. No mesmo ano, as empreendedoras foram até Londres e encontraram pochetes estilosas.

No Carnaval posterior, em 2015, elas lançaram os primeiros modelos inspirados em figuras como Carmen Miranda e Frida Kahlo. O sucesso aconteceu e os pedidos continuaram chegando mesmo após a tradicional festa. “Pegamos uma peça hostilizada, que é a pochete, e atransformamos em um objeto de desejo”, afirma Borges.

https://youtu.be/ydSK1OpwbNE

Os produtos são feitos de vinil, totalmente artesanal e cada um leva cerca de 1 dia para ser confeccionado. O público são adolescentes e jovens, pessoas ligadas à moda e ao design. Agora, Paloma trabalha apenas com esses produtos, deixou o emprego original de lado e já pensa em abrir uma loja virtual.

“A pochete ficou com uma imagem ruim ao longo do tempo, de algo brega, mas traz segurança ao permitir que se leve pertences próximos ao corpo. Essa reconstrução do produto com um toque de arte, voltado para um nicho, é um ponto positivo”, diz Monica Padovani, do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

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Como a pessoa física, a pessoa jurídica também não deve manter o dinheiro guardado na poupança e para acessar os melhores investimentos é preciso ter conta em uma corretora, na maioria das vezes, fora dos grandes bancos. A melhor maneira de fazer isso é com o Mercado de Investimentos, em opções como o Tesouro Direto. Leia Mais!

2 – Customização de Roupas

Quem nunca ouviu falar dos famosos “abadás”? São aquelas camisetas, normalmente sem mangas, usadas pelas pessoas que adoram pular o carnaval ou que, simplesmente, fazem parte de algum bloco de rua. Se é roupa, se é no carnaval, tem moda. A customização é uma boa opção, com foco ainda maior nas costureiras, para ganhar uma grana extra nessa época do ano.

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Inclusive, existem até algumas franquias de roupas que estão fazendo a tendência do mercado de 2017. Segundo especialistas, com investimento inicial de 80 mil reais é possível abrir uma franquia que tem uma previsão de faturamento de 40 mil reais por mês, sendo 12 mil reais o lucro. O retorno deve vir em 18 meses de trabalho.

Lucia Barreto é diretora da Linha e Bainha e diz que o faturamento cresceu em 2016: “O brasileiro tem a cultura de se adaptar ao que é novo. Mesmo com sinais de melhora na economia, a procura continua aquecida porque a iniciativa já começou a fazer parte da vida do brasileiro”.

Para Marcelo Cherto, do Grupo Cherto, “A customização não se assemelha ao caso das redes de frozen, cupcake e paletas mexicanas que, da mesma forma que surgiram, foram sumindo do mercado. No entanto, o negócio é facilmente copiável porque não exige inovação e tem investimento baixo. Com isso, podem aparecer centenas de marcas”.

Bônus: Roupas para PETs

Nem vamos abrir um novo tópico, mas precisamos falar disso. É crescente o mercado de pet e, mesmo com a crise, a expectativa é a de que o faturamento cresce mais 6,7% neste ano, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação).

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E, justamente por isso, muitas costureiras tem se adaptado à esse novo mercado. Uma delas é a Arranjos Express, que faz ajustes, reparos e customização de roupas. A empresa notou que havia donos que tinham esse interesse e passou a criar, então, peças exclusivas.

Reprodução: Google

Ah, e isso pode parecer apenas uma aposta, mas é muito comum vermos os caninos e felinos desfilando nas passarelas e nas avenidas em todo carnaval com alguma roupinha exclusiva. Mesmo porque os donos consideram os animais de estimação como parte da família e, por isso, estão dispostos a investir neles mesmo em tempos de crise, conforme conta o consultor do Sebrae, Bruno de Souza.

Por sinal, vale ainda citar mais uma história, da empresária Eleonora Erthal, que criou um kit de pijamas para pai, mãe, filhos e pets. Isso mesmo, o conjunto custa 340 reais e inclui todas essas peças. A empresa, que está sitiada no Rio de Janeiro, vende mais de 8 mil peças por mês.

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“Sobrava muito tecido quando fazíamos os moldes, e começamos a pensar no que fazer com ele. Daí tivemos a ideia de produzir peças para os animais de estimação, já que muitos os consideram integrantes da família”, conta.

3 – Acessórios Carnavalescos

Esses são os produtos da Bruna Costa que tornou-se empreendedora após uma brincadeira. “Eu fazia acessórios para as minhas amigas pularem o carnaval. Até que algumas pessoas começaram a perguntar qual o preço das minhas criações”. A maior parte dos adereços é feita de chapéus e outros para a cabeça, que custam em torno de 40 reais e fazem render um dinheiro extra nessa época do ano.

“Só consigo elaborar as peças quando chego do trabalho, depois das 20 horas, e nos fins de semana. Se eu tivesse mais tempo, ganharia muito mais”.

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“Eu vim do Líbano, um país de guerra e insegurança social, e isso me formou como um empreendedor. Eu notei quando estava crescendo que a comida sempre é necessária, tanto em dias de paz quanto em dias de guerra. E, por isso, resolvi empreender nesse ramo”. Robert Atallah, fundador da empresa de comida congelada CedarLane. Conheça essa história!

4 – Fantasias para o Carnaval

“Eu me agarrei à costura como terapia, mas fazia peças apenas para meus filhos”. No entanto, em 2016, Jaqueline Frias foi à um evento da cultura japonesa e conheceu os cosplays. “A partir daí percebi que eu poderia dar certo com o trabalho e podia ganhar algum dinheiro com isso”.

Reprodução: Google

Atualmente, ela produz fantasias sob encomenda e é nessa época do Carnaval que fatura mais. “Nessa época, há uma grande procura por peças exclusivas, que dificilmente são encontradas em grandes lojas”. E completa: “O trabalho de peças tão lúdicas, coloridas e cheias de história alivia e deixa o meu dia mais alegre. Além disso, saber que estou realizando o sonho de algumas pessoas não tem preço”.

5 – Geladinho

Geladinho, Gelinho ou Bolão… Não importa como você o chama, mas esse tem se tornado um produto indispensável para Maíra Senatore, que viu no calor do Carnaval, uma oportunidade de ganhar dinheiro extra. “Resolvi testar minhas habilidades fabricando geladinhos para levantar uma grana, acabei me apaixonando pelo negócio e não parei mais”.

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Para ela, o empreendedorismo trouxe grande crescimento pessoal também. “Para o negócio dar certo, você tem que acreditar mais em si mesma, então sua confiança cresce. Eu amo quando as pessoas se surpreendem com meu geladinho ou uma criança chega pertinho de mim para dizer que eles estão muito bons”.

Com informações da UOL e FinançasFemininas

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