Faltam apenas 2 dias para o fim do ano, mas a XP Investimentos divulgou uma carteira de ações recomendadas para essa semana. Segundo os analistas, com uma agenda vazia, a semana será marcada pelo resultado do governo e dados de emprego do Caged e PNAD.
Na semana passada, a agenda a instituição avançou 2,8%, valor superior ao do Ibovespa, que foi de 2,1% no mesmo período.
Veja as recomendações:
- Itaú Unibanco (ITUB4), com peso de 30%
- Fibria (FIBR3), com peso de 10%
- BB Seguridade (BBSE3) com peso de 15%
- Gerdau (GGBR4), com peso de 05%
- Banco do Brasil (BBAS3), com peso de 15%
- Eletrobras (ELET6), com peso de 10%
- Petrobras (PETR4), com peso de 15%
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Mercado financeiro em 2017
Deixando de lado o cenário do ano passado e as incertezas de 2016, os analistas veem um possível avanço em 2017 para o cenário econômico. No exterior, novas pressões também devem movimentar o mundo, principalmente nos Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump.
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Na Bolsa de Valores daqui, por exemplo, o avanço da reforma da Previdência deve garantir o fôlego das ações, que, para alguns analistas, pode chegar à sua máxima histórica, ou seja, ultrapassando os 74 mil pontos, no segundo semestre.
Já a Renda Fixa vai continuar sendo uma alternativa de carteira para quem está em busca de rentabilidade com pouco risco. Confirmação que vem do crédito sobre o recuo da taxa básica de juros, a Selic. O Santander, por exemplo, prevê que a projeção atual é de 9,5% ao fim do ano que vem.
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Ações para o próximo ano
Com foco no próximo ano, a XP Investimentos divulgou um relatório com ativos para janeiro. A escolha aumenta a exposição da Fibria, já citada no início do artigo e retira o papel da Embraer.
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A carteira da XP apresentou queda de 10,8% em dezembro, no mesmo período em que o Ibovespa teve recuo de 7,7%. Já no ano, a carteira teve desempenho positivo, de 31% enquanto o Ibovespa avançou 31,7%. Veja, abaixo, a listagem:
- Itaú Unibanco (ITUB4), com peso de 29%
- BB Seguridade (BBSE3), com peso de 10%
- Banco do Brasil (BBAS3), com peso de 15%
- Sabesp (SBSP3), com peso de 6%
- Fibria (FIBR3), com peso de 12%
- Gerdau (GGBR4), com peso de 10%
- Petrobras (PETR4), com peso de 15%
- Eletrobras (ELET6), com peso de 3%
Com relação è Eletrobras, os analistas disseram que: “Com o anúncio do plano de negócios e a venda da Celg, acreditamos que as ações tenham precificado uma parte expressiva das mudanças que a nova gestão vem implementando. Assim, optamos por reduzir nossa exposição ao ativo”.
Smiles (SMLE3)
Outras instituição, a BTG Pactual, também elaborou um relatório, só que para a compra de um único ativo: da Smiles. Com preço-alvo estimado à 65 reais no próximo ano, o potencial foi totalizado à uma alta de mais de 50% em relação ao final do próximo ano.
Ações da Vale saltam 240% em 2016 e deixam analistas financeiros inquietos
“Com um forte dividend yield de 10% esperado para 2017, nós reiteramos nossa visão positiva, marcada por um contexto de impulso robusto nos lucros e fundamentos fortes de crescimento”.
Ações no Mercado Externo
Os investidores trazem perspectivas para os mercados onde a política está melhorando e os ativos são menos vulneráveis a choques externos no próximo ano. Assim, em mercados estáveis, os analistas procuram avaliações mais baixas e com capacidade de regular um rali nos preços das commodities.
https://youtu.be/VgdUTTa-ohQ
A NN Investiment Partners, por exemplo, vê um mercado de ações na Rússia como principal candidato. Com as altas nos preços do petróleo, o fortalecimento do rublo e a redução da inflação, o país pode encorajar o Banco Central do país à flexibilizar a política monetária.
Já o Deutsche Bank projeta prevê uma política local beneficiadora à dívida russa e sul-africana, sendo que a Rússia deveria tirar proveito de um melhor relacionamento com os EUA e a África do Sul.
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E a Global Evolution recomenda a Nigéria aos investidores que querem arriscar porque lá uma estabilidade política em 2017 deve fazer o governo realizar uma segunda tentativa de adotar uma taxa flutuante para a moeda local.
Com informações do Infomoney e Estadão