Na hora de escolher os melhores fundos DI, o que você considera como mais importante? Será que ele é arriscado? Será que é preciso saber quais os ativos que compõe ele? Ou tenho que estudar mais a gestora? As taxas? Os rendimentos? Tudo isso importa, como veremos abaixo.
De qualquer forma, saiba que eles podem ser ótimos para quem não tem tempo ou conhecimento para comprar os ativos da renda fixa de forma individual. Além do mais, ficam próximos a uma taxa, chamada de CDI, que é próxima a Selic, inclusive.
O único problema tem a ver com as taxas, como explicaremos abaixo. Leia na íntegra e entenda.
1 – Os requisitos dos fundos DI
Para escolher os melhores fundos DI do mercado financeiro, uma das primeiras dicas tem a ver com os requisitos de cada fundo. Obviamente, cada gestora e empresa pode ter as suas regras. Por isso, a indicação é sempre a de ler a lâmina do fundo para saber mais sobre ele.
O que vamos falar a seguir não é uma regra geral para todos os fundos DI. No entanto, representa a regra da maioria deles, está bem? Isso vale apenas para o seu conhecimento. Geralmente, a aplicação inicial é de R$ 1 mil. Mas, dá para fazer aportes de R$ 100 depois.
Outra coisa é que a maioria desses fundos possuem alta liquidez. Aliás, é uma liquidez diária. Ou seja, você poderá sacar os recursos quando quiser. Inclusive, dá para usar esse fundo DI como reserva de emergência por conta disso.
Por fim, saiba que as taxas de administração deles podem variar de 0% até 3%. Obviamente, quando menor a taxa, então, melhor para o investidor. Atualmente, dá para encontrar fundos DI com taxa zero no mercado.
2 – Os rendimentos dos fundos DI
O próximo ponto é sobre o rendimento desses fundos. Aqui, também não temos uma regra geral. Afinal, um fundo DI pode render mais do que o outro. O motivo é simples: eles precisam aplicar pelo menos 95% na renda fixa. Mas, são vários ativos da renda fixa.
Por exemplo, dá para encontrar fundos que aplicam mais em títulos públicos. Outros optam pelos títulos privados. Tem os papéis prefixados do Tesouro ou até mesmo que segue a Selic. O importante é avaliar a lâmina para saber qual condiz mais com o seu objetivo.
De todo modo, o que você deve saber é que praticamente todos os fundos DI tem rendimentos próximos ao CDI. Afinal, um fundo DI é referenciado ao CDI. Por isso, podemos afirmar isso sobre os rendimentos. Mas, no fim das contas, as taxas podem abater isso.
Veremos mais das taxas abaixo. Por isso, não deixe de ler.
3 – A garantia dos fundos DI
O próximo ponto que trouxemos aqui tem a ver com a garantia de um fundo de investimento referenciado ao CDI – o chamado fundo DI. Saiba que diferente do que muita gente pensa, mesmo sendo referenciado, esse fundo não tem garantia do FGC.
O banco BTG Pactual tem uma matéria que explica muito bem isso. Leia aqui.
Aliás, nenhum fundo de investimento tem essa garantia. Aliás, o FGC é o Fundo Garantidor de Crédito, que dá segurança ao investidor. Assim, a regra é a seguinte: ele garante até R$ 250 mil para cada CPF e em cada banco para alguns investimentos, como CDBs e LCIs ou LCAs.
No caso do fundo, não. No entanto, isso não quer dizer que você que vai comprar uma cota de um fundo DI vai ficar correndo grande risco. Afinal, o seu recurso estará sobre gestão de uma instituição e não do banco. Portanto, mesmo que o banco falir você não perder o dinheiro.
Ah, mas e se essa instituição falir? Nesse caso, os recursos serão transferidos para outras gestoras, fazendo com que você, enquanto investidor, mantenha a segurança dos seus recursos aplicados.
4 – As taxas dos fundos DI
Se a gente comparar os fundos DI com outros ativos da renda fixa, como CDBs, LCIs e até mesmo a poupança ou o Tesouro Direto, a gente vai ver que eles podem ser vantajosos. Mas, também podem ser desvantajosos. Isso vai depender, entre outros fatores, das taxas.
A gente já fez uma matéria falando disso há alguns anos. Inclusive, você pode relembrar aqui: “O passo-a-passo para investir na Renda Fixa dos Fundos DI”. De todo modo, a gente resumiu aqui o que esse texto fala sobre a cobrança das taxas nesses fundos.
Basicamente, conforme o exemplo que citamos na época, dá para escolher os melhores fundos DI quando comparamos com os outros ativos. Mas, para isso acontecer é preciso que esse fundo tenha, no máximo, uma taxa de administração de 1% ao ano.
No contrário, se for acima de 2% pode ser melhor do que a poupança, mas perderá para as outras opções. Já se for acima de 3%, então, o fundo DI não será uma boa ideia para o investidor. Se você quiser ver o exemplo completo, leia a matéria acima.
Um fundo DI vale a pena?
Essa pergunta é um pouco subjetiva demais. No entanto, o que podemos afirmar é que em termos de rentabilidade é sempre melhor buscar a compra de ativos de forma independente. Por exemplo, comprando direto do Tesouro Direto ou os ativos da renda fixa das corretoras.
De todo modo, para quem está começando a conhecer os investimentos ou não tem tempo para estudar os ativos individualmente, os fundos podem ser considerados. De todo modo, entenda que esse fundo não tem o objetivo maior da rentabilidade e sim da segurança.