Como se proteger da inflação? Descubra 5 dicas sinceras

Esse blog é muito focado em investimentos financeiros. Porém, a gente também gosta de trazer aqui assuntos cotidianos que tem relação com as finanças. Hoje, a gente vai falar sobre como se proteger da inflação, considerando o aumento de preços geral no país.

E, curiosamente, o nosso foco não estará apenas em responder qual é o melhor investimento para se proteger da inflação. A gente até pode falar disso. Porém, não será esse o foco da matéria. Afinal, com o preço do quilo do arroz nas alturas, temos que ser criativos.

Aliás, foi pensando nessa criatividade que a gente gerou essa lista com 5 dicas verdadeiramente sinceras para você usar no seu dia a dia. só que antes disso, a gente acredita que é importante sabermos mais sobre como funciona a inflação no Brasil.

A inflação no país

A gente não vai usar aqui uma linguagem técnica. Aliás, vamos direto para a prática. No mercado, tem muita gente encontrando o pacote de 5 quilos de arroz com preço acima dos R$ 40. Isso é inflação, obviamente.

Na teoria, a gente tem o Boletim Focus, do Banco Central, que mostra que há sim uma projeção de aumento ainda mais rápida para este ano. Ou seja, a projeção está em 1,78%, sendo que era de R$ 1,63% há alguns dias.

Quando fomos no IPCA, que é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, a gente tem um número de inflação de 0,36% em julho desse ano. O valor é o maior resultado para o mês de julho desde 2016.

Com tudo isso, outro ponto importante é saber que a demanda internacional pelos nossos produtos aumentou. Então, se há mais demanda, o preço sobe, naturalmente. Logo, o brasileiro tem que se virar, falando bem francamente.

Como se proteger da inflação

A gente ainda não tem respostas para as maiorias das perguntas que são feitas sobre a inflação. Nem quando ela vai diminuir em sua aceleração constante, nem sobre se vai passar da meta dos 4% em 2020 e nem mesmo sobre se os itens básicos vão continuar subindo.

Por isso, essas 5 dicas citadas abaixo fazendo tanto sentido para nós, brasileiros.

1 – Pesquisa de preço

Se o preço do arroz está caro demais, a saída mais eficiente é começar a fazer pesquisas de mercado. Assim, sempre vai ter um mercado com um preço promocional, melhor do que outro. Aliás, hoje temos a internet que facilita muito isso.

Porém, mais do que as páginas da internet, os aplicativos de celulares e as revistinhas de mercado, saiba que o boca a boca continua sendo uma ótima ferramenta de comunicação para saber onde está mais barato – seja o arroz, o feijão, o óleo.

2 – Outras marcas

O segundo ponto é saber que se uma marca de arroz está muito cara, ainda que você goste muito dela, existe a possibilidade de, simplesmente, trocar de marca. Ok? Até mesmo porque os alimentos possuem um peso de20% no orçamento do brasileiro.

Assim, além de substituir as marcas mais caras, uma próxima boa ideia é a de trocar o consumo dos itens que estão muito inflacionados. Se o pepino subiu mais de 25%, que tal pensar só no tomate, que tem queda de 0,5%?

3 – Energia elétrica

Além do arroz, a energia elétrica, que é um item básico, também teve aumento de preço. Com o IPCA de julho alto, a energia subiu mais de 2,5% no mês na maioria das regiões do país. Os motivos dizem que tem a ver com o “reajuste tarifário”.

Como se proteger da inflação

Bom, nesse caso, parece não haver dica melhor do que, naturalmente, “apagar as luzes”. Além de tudo o que você já sabe sobre usar aparelhos eletrônicos e elétricos de forma consciente, tomar banho mais rápido e assim por diante.

4 – Correção do salário

Uma próxima e importante dica que responde como se proteger da inflação, mas que de fato é mais complicada, tem a ver com a correção da renda ou do salário. No caso dos trabalhadores assalariados, isso tem a ver com o acordo sindical.

Para autônomos e prestadores de serviços, uma boa ideia é repassar uma parte do aumento para os seus novos contratos. No entanto, é preciso muito cuidado para não perder o parâmetro dos preços da sua cobrança.

5 – Investimentos atrelados à inflação

E a nossa última dica tem a ver com os investimentos. Naturalmente, a gente não poderia fechar a matéria sem citar esses ativos, não é mesmo? Então, para sermos breves, saiba que existem várias aplicações que são atreladas ao IPCA.

O próprio Tesouro Direto possui o Tesouro IPCA, que mantém o poder de compra do investidor para o longo prazo. Assim, você mantém o seu rendimento mesmo que tudo suba de valor, no chamado aumento de preços.

Bônus – até o preço do aluguel deve ficar mais caro

Curiosamente, como estamos respondendo perguntas sobre como se proteger da inflação vale citar uma nova última notícia que saiu na mídia e fala sobre o fato de que até o preço do aluguel deve ficar mais caro nos próximos meses.

A explica é que a inflação dos alimentos é medida pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). E esse índice é usado para reajustar os contratos de aluguel também. E para piorar, saiba que o IGP-M está muito mais alto do que o IPCA, que mede a inflação do país.

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