Você sabe o que é o empreendedorismo? Será que sabe mesmo? Empreender é criar? Gerir uma empresa? Ter ideias inovadoras? Um pouco de tudo? Na tradução mais simples, empreendedorismo é um processo de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes.
É um termo ousado e no ambiente empresarial muitas vezes está relacionado com a criação de novas empresas ou a criação de novos produtos para o mercado.
Empreender envolve riscos e mais riscos e mais riscos. E acrescente à isso um pouco de inovação também. Empreendedores são Bill Gates e Steve Jobs, não é mesmo?
Empreendedores famosos são os que inovam no ramo da tecnologia: Bill Gates criou o windows e o Steve Jobs criou a Apple e todos os seus produtos.
Então, o empreendedorismo está muito relacionado com a questão de inovação, na qual tem determinado objetivo de se criar algo dentro do setor ou produzir algo novo diversos estados.
E o empreendedorismo como ciência econômica?
As escolas clássicas de economia em geral, dificilmente tratam da existência do empreendedor e isso se dá por conta do fato de que essas escolas de pensamento econômico tendem a falar em equilibro geral da empresa.
No qual as empresas estão inseridas no modelo de competição caracterizad por homogeneidade dos produtos: serviço e tamanho, sendo capazes de influenciar os preços de mercado.
Nesse tipo de ambiente não tem espaço para a mudança ou para a inovação e assim não tem espaço para empreendedores.
Então, empreendedorismo não é uma ciência econômica?
Segundo os autores das economias clássicas, se a competição perfeita fosse uma explicação correta da realidade não haveria necessidade de empreender.
Uma das únicas escolas de economia que dá mão ao empreendedorismo é a escola austríaca.
Ela diz que o empreendedor é considerado o centro da atividade econômica e o agente da mudança na economia! Interessante isso, não?
A escola austríaca
Segundo a tradição austríaca, tudo começa com o valor subjetivo.
Não importa o que as empresas pensam sobre seus produtos, só os consumidores é que vão apontar o valor dos produtos e vão pagar por eles.
Aí sim fomos surpreendidos, né? Quem diria uma escola de negócios falando assim… Ainda mais do setor da economia.
Esse novo conceito este muito ligado à democracia do mercado:
“O valor é a soma de todos os benefícios que os consumidores percebem que irão receber se eles aceitarem uma oferta específica no mercado”.
É a subjetividade do valor que faz com que uma vasta gama de produtos e serviços esteja disponível na economia de livre mercado.
Produtos estes provenientes de mais diferentes companhias. Os nichos e as empresas se apoiam nas inovações para descobrir especialmente criar novos mercados.
O conceito de empreendedorismo
O conceito de “empreendedorismo” foi popularizado pelo economista Joseph Schumpeter no ano de 1945 com uma base de sua teoria que fala que o empreendedor é alguém versátil que possui as habilidades técnicas para poder saber produzir.
Esse empreendedor é capitalista e consegue reunir recursos financeiros para organizar as operações internas e realizar as vendas da sua empresa.
Conseguiu trazer isso para a realidade?
De fato, Schutter chegou a escrever que a medida para uma sociedade ser considerada capitalista é saber se ela confia em um processo econômico feito pelo homem de negócios privados.
Mais tarde, Peter Drucker foi introduzido ao empreendedorismo com a ideia da necessidade de arriscar em algum negócio para poder montar uma organização.
Peter em 197, disse que o empreendedorismo se refere a assumir riscos.
Schutter ainda dizia mais: o empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no mercado de novos produtos e serviços pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos materiais e tecnologia.
Assim os empreendedores não são simplesmente provedores de mercadorias ou de serviço. Eles são também fontes de energia que assumem riscos em uma economia em constante transformação e crescimento.
Qual a definição de empreendedorismo em 2019
Empreendedorismo é o principal fator de desenvolvimento econômico e social de um país.
O papel do empreendedor é identificar oportunidades e agarrar estas oportunidades.
Também tem a ideia de buscar os recursos para poder transformar tudo em um negócio lucrativo.
No ano de 1993, Regina Silva Pacheco faz um dos primeiros uso da palavra empreendedorismo a língua portuguesa, se referindo às novas estratégias econômicas adotadas até então em cidades estrangeiras.
O empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e também é pesquisador, sendo que está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas.
A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e oportunidades, além da preocupação com a melhoria do produto.
Isso quer dizer: não basta ou outro por assumir riscos é importante o comportamento de empresário que organiza, planeja, estuda profundamente o assunto, para ter uma atividade com sucesso consistente.
Isso ficou bem fácil de ser entendido, não é mesmo?
Empreendedorismo é muito mais do que abrir uma empresa, do que ter um negócio. E vai além também de assumir riscos. É aproveitar as oportunidades e as brechas do mercado.
Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atrás.
Então, por isso, o empreendedorismo não tem faculdade certa!
No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% se quer concluíram o ensino fundamental enquanto que nos países desenvolvidos 58% dos empreendedores possuem formação superior.
Quanto mais alto for o nível de escolaridade um país maior será a proporção de empreendedorismo por oportunidade.
De acordo com os dados da global Entrepreneurship Monitor em 2011, o Brasil tinha 27 milhões de adultos entre 18 e 64 anos e já possui o estava começando o seu próprio negócio.
O que representa que existe 1 empreendedor a cada 4 adultos brasileiros!
Esses dados levaram o Brasil a uma posição destacada de 3º país mais empreendedor dentre os 54 países estudados.
Outro dado interessante encontrado pelo IPE, uma agência do governo, é que 37 milhões de trabalhos no Brasil estavam associados a negócios acima de 10 funcionários.