Aprenda o que fazer para diminuir os juros do financiamento imobiliário

Já pensou o quanto seria interessante se você conseguisse diminuir os juros do financiamento imobiliário que você tem? Essa é uma possibilidade que existe atualmente. Mesmo que pouca gente saiba dela. E você tem a chance de ficar sabendo neste conteúdo.

E por que o assunto veio à tona agora? Justamente porque a taxa de juros básica da Economia, a Selic, caiu. E aí, o seu financiamento não precisa mais ter aquela taxa tão alta, né. Isso se você souber quais passos dar e quais medidas tomar. Por isso, o assunto é interessantíssimo!

A queda da Selic

O fato é que à medida que a taxa Selic vai caindo, o que a gente vê no mercado financeiro é que os bancos baixaram as taxas de juros do financiamento, correto? Então, e para quem contratou o financiamento há bastante tempo há uma defasagem grande nisso, né.

É aí que entra a questão: dá para rever esses juros aí, amigo. Entenda uma coisa: os contratos feitos há anos não podem ser desfeitos ou renegociados com o banco pelos juros terem baixado. Isso porque existe a ei de 1997 da alienação fiduciária.

Dessa forma, é essa lei que rege esses contratos mais novos e, portanto, não se faz mais hipoteca com o banco. Ok? Só que nesses contratos existe uma novidade da portabilidade onde você pode escolher outro banco que tenha taxas melhores de juros para fazer uma espécie de migração de financiamento!

Isso funciona igual uma portabilidade de dívida.

A portabilidade do financiamento

Então, você entendeu, até aqui, que uma opção de diminuir os juros do financiamento imobiliário é justamente pensar na portabilidade desse crédito que você pegou emprestado.

E para fazer isso, o que você faz é procurar a nova instituição financeira que oferece melhores condições de juros. Em seguida, você pega a proposta dela e vai no seu banco atual perguntar se eles cobrem a proposta.

É um famoso jogo de “quem dá mais”, sabe? Você tem o direito de pedir a cobertura dos juros com a proposta em mãos. O banco tem o direito de aceitar ou não. Isso, geralmente, já faz surgir alguns ótimos resultados para você, que é consumidor.

E o fato é que não existe algo que proíba o banco que fechou 12% de juros mudar a sua taxa de juros para 7,9%, por exemplo.

Até mesmo porque quando você mostra a proposta do outro banco que está disposto a reduzir os juros, o seu banco atual tem duas opções.

I – Deixar você ir

II – Negociar com você

Para ele, a gente tem que considerar, que é bom renegociar para não perder o empréstimo que te fez, né.

Agora, se você procurou renegociar com o seu banco e ele não quis, como é que é feita a portabilidade para o banco que tem menores juros?

A migração de financiamento

Saiba que os bancos têm taxas diferenciadas e que os financiamentos são contratos longos, a partir dos 10 anos. Por isso, qualquer mínima redução pode valer a pena para você.

Geralmente, as instituições cobram entre até R$ 3 mil para essa migração. Então, se tem um custo é preciso fazer as contas para saber se vale a pena, obviamente. E mesmo que você assuste com esses R$ 3 mil, saiba que no longo prazo, ainda assim, a migração pode valer a pena.

Outro custo serão os emolumentos no cartório. A tabela de emolumentos é estadual. Atualmente, a média desse custo é de R$ 200 no país. Mas, em alguns lugares, ele é cobrado em cima do valor declarado.

Assim sendo, se o seu antigo banco não quis negociar e você quer migrar para outro banco esse outro banco vai solicitar uma informação sobre a dívida no banco antigo. E aí, ele vai pedir os dados da conta para depositar geralmente em 48 horas. Basicamente, o banco B vai pagar o banco A.

Essa dívida vai para o novo banco através de um contrato.

É um novo contrato?

De modo geral, as pessoas acham que esse novo contrato vai criar uma nova alienação fiduciária. Só que não é assim que funciona. Não vai ter o cancelamento de um contrato para um novo contrato. Sendo que vai permanecer a matrícula e o que muda é apenas o credor.

Dessa forma, o cliente tem que pagar emolumentos no cartório e a taxa para o banco que compra a dívida, sendo que cada banco cobra uma taxa.

E, lembrando que apesar das taxas, saiba que essa forma de diminuir os juros do financiamento imobiliário pode valer a pena.

Para finalizar o conteúdo, portanto, a dica maior é: pesquisem além da taxa de juros. E descubra também qual é a taxa cobrada pela instituição para pegar sua dívida do outro banco. Inclusive, por mais incrível que isso pareça, tem banco que não cobra nenhuma taxa para isso.

Na hora de investir, cuidado com os gastos do imóvel

Um fato importante é que a dívida que o outro banco quer portabilizar é muito vantajosa porque ele tem condições de oferecer juros melhores para atrair a dívida para ele. É o que tem feito o banco Inter, que está em crescente no país todo.

E para o cliente isso acaba sendo bom porque ele passa a ter a chance de se atualizar quanto aos juros, ainda mais com a queda da Selic. Lembrando, por fim, que o simples fato de você ir até o banco tentar negociar já pode te dar uma boa ajudinha, já que o seu atual banco pode querer cobrir a oferta do outro banco.

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