O Tesouro Direto é um investimento financeiro da renda fixa. Ou seja, é conservador e garante rendimentos ao investidor e se ele manter os ativos até o vencimento, ele não tem risco de perda na sua rentabilidade. Hoje, você vai ver como investir no Tesouro Direto pelo Itaú.
Inclusive, é o próprio Itaú quem ensina isso. Mais do que aprender como investir, o banco, que também funciona como uma corretora de investimentos, explica o que é o Tesouro Direto, como negociar via internet e mostra quais os títulos e as taxas que podem ser cobradas.
Nos próximos tópicos você fica sabendo sobre tudo isso, com base nas palavras do próprio banco. Assim sendo, no final do artigo, traremos um passo a passo para você que quer investir no Tesouro através do seu banco, que pode ser o Itaú.
O que é o Tesouro Direto
O Itaú explica que o Tesouro Direto é uma “oportunidade para você realizar uma poupança de longo prazo com rentabilidade real e liquidez garantida pelo Tesouro Nacional”. Assim sendo, ele diz ser uma aplicação de baixo risco disponível no Brasil.
Sendo assim, para quem quer investir no Tesouro Direto pelo Itaú, a ideia é saber que os recursos serão usados pela União para financiar a dívida pública e as atividades das áreas da educação, saúde e infraestrutura.
Um dos diferenciais é que o Tesouro permite investimentos baixos e tudo pode ser feito pela internet. “Após fazer a sua adesão ao produto, você poderá acessar a página onde estão todos os títulos do Tesouro, escolher o título e a quantidade e confirmar a compra”, diz o banco.
Além de tudo isso, como veremos abaixo, no próximo tópico, existem vários títulos do Tesouro, o que quer dizer que você pode escolher o melhor para o seu objetivo. Para o curto prazo, por exemplo, o banco indica o Tesouro Selic, “com rentabilidade diária vinculada à Selic”.
Os títulos do Tesouro Direto
O banco cita todos os títulos do Tesouro Direto, sendo que você enquanto investidor pode escolher aqueles que são mais indicados para o seu perfil e para o seu momento. “O Tesouro permite que você aplique em títulos corrigidos pela inflação, Selic ou prefixados”.
Logo, as alternativas dadas pelo banco são as seguintes, conforme a rentabilidade e as características, veja:
- TESOURO PREFIXADO – juros predefinidos e juros no vencimento
- SELIC – rentabilidade com base na Selic e pago no vencimento
- TESOURO IPCA+ – juros com base na inflação (IPCA) e pago no vencimento
- IPCA+ JUROS SEMESTRAIS – juros na inflação e pagamento semestral
Sendo que o banco ainda cita o Tesouro Prefixado com Juros Semestral, que tem juros predefinidos e com pagamento a cada 6 meses. No entanto, atualmente, essa opção não existe no Tesouro.
Os impostos e as taxas
O banco também cita que para investir no Tesouro Direto pelo Itaú você deve considerar os impostos e as taxas que são cobradas. Sendo que “haverá a incidência do imposto de renda sobre a remuneração gerada pelos títulos (resgate, vencimento ou cupom).
Assim sendo, os percentuais são: 22,5% para aplicações até 180 dias. 20% para aplicações entre 181 e 360 dias. 17,5% para aplicações entre 361 e 720 dias e 15% para aplicações acima dos 720 dias. Logo, quanto mais tempo aplicando, menos IR é pago.
“O IOF [imposto sobre operações financeiras] só é aplicado para quando ocorre o resgate com menos de 30 dias data da aplicação”. O Itaú tem um e-book gratuito para quem quer conhecer todas as tarifas, taxas e imposto do Tesouro Direto. Além de um vídeo explicativo:
O passo a passo para investir no Itaú
Como já mencionamos acima, esse último tópico é para quem quer aprender a investir no Tesouro Direto pelo Itaú. Aqui temos 5 passos, que foram descritos pelo próprio banco e se você tiver alguma dúvida, saiba que tem um vídeo explicativo também.
1 – O primeiro passo é definir o objetivo: “etapa essencial do planejamento financeiro. Definir o objetivo e o prazo ajudam a escolher em quais títulos você deve investir”.
2 – O segundo passo é escolher o valor: “você pode investir a partir de R$ 30 até R$ 1 milhão por mês em ativos do Tesouro”.
3 – O terceiro passo é a escolha dos títulos: “o Tesouro Nacional oferece títulos com diferentes formas de rentabilidade e vencimentos para que você pode se planejar de acordo com o prazo e com o seu objetivo”.
4 – O quarto passo é acompanhar o investimento: “realizada a compra, os títulos públicos ficam disponíveis em sua conta em até 2 dias úteis após a operação. No site do Itaú Corretora é possível consultar os extratos, o histórico”.
5 – O quinto passo é investir regularmente: “investir um pouco todos os meses pode te ajudar a alcançar os seus objetivos de forma mais tranquila. Com a opção da compra programada você só precisa agendar a compra dos ativos”.
Sobre a compra programada, entenda que é “uma ferramenta que te ajuda a investir no Tesouro com mais disciplina. Com ela, você agenda suas aplicações para que ocorram todos os meses, no mesmo dia e valor”. Também há um vídeo explicando essa ferramenta.
Logo, se você é correntista do banco e tem o interesse em começar, considere que a primeira coisa que deve fazer é ir até a área de Compras, no item do Tesouro Direto no app do Itaú Corretora.
