Quando se fala em inovação, de maneira geral, os especialistas são unânimes em dizer expressões como “inovar é preciso” ou “a inovação no DNA da empresa”. No entanto, pouco se fala sobre quanto custa inovar na empresa, não é mesmo? Hoje vamos falar sobre isso.
Porém, antes de chegarmos até o ponto do investimento, considere que o Brasil já é, há bastante tempo, um país ditado como empreendedor. Seja por necessidade ou oportunidade. O problema acontece quando a turma dos pequenos empresários entende a expressão errada.
Como assim? Se você empreende em alguma área, com certeza, já ficou pensando que inovação é algo como “uma mudança muito radical” ou que “exige um investimento muito alto”, não é verdade? Pois é, esse mito está culturalmente ligado ao brasileiro.
Porém, saiba que assim como somos reconhecidos por empreender, também podemos ser por inovar – e sem que isso represente um grande custo para a empresa. Achou confuso? Não tem problema, abaixo, vamos explicar cada detalhe sobre essa ideia barata de inovar.
A inovação verdadeira
O que temos visto atualmente é que a verdadeira inovação acontece em detalhes – e sim, são baratos esses detalhes. Por exemplo, um novo jeito de expor os seus produtos no site. Ou talvez na forma de fazer uma promoção no Natal. Pode ser até em uma ideia criativa.
Isso é inovação. E se você pensar bem vai ver que é barata demais, né? Logo, nem sempre inovação está ligada ao lançamento de um grande produto, como muita gente acha. O resultado disso é que a inovação verdadeira tem que ser incentivada e não comprada.
Por isso, mesmo que a gente vá falar sobre investimentos e custos, não deixe de saber que o processo colaborativo que acontece na sua empresa pode ser inovador. E quanto mais motivadas e treinadas as equipes, maiores as chances de sucesso.
É essa inovação verdadeira que faz com que as pequenas empresas também possam inovar, exatamente como as grandes. Até mesmo porque isso não inclui o orçamento delas.
O investimento para inovar
Mas, como o título desse conteúdo fala sobre quanto custa inovar na empresa, a gente não pode deixar de falar sobre isso. Então, vem a pergunta: é preciso ter muito dinheiro para inovar? Qual é o investimento inicial?
Como mencionamos acima, a verdade é que não existe essa resposta, né. É óbvio que ter o dinheiro em caixa é bom para dar algum estímulo ou incentivo em todo processo de criação. Mas, não que isso seja necessário.
Ao passo que o processo é colaborativo pode vir de parceiros ou até mesmo do crowdfunding (financiamentos coletivos). Inclusive, essas têm sido ótimas soluções alternativas” para os pequenos empresários.
Já para José Hernani Arryn Filho é outro especialista. Ele diz que sim, de fato, “é preciso investir para a inovação acontecer”. Porém, faz ressalvas quanto aos valores. “Há empréstimos reembolsáveis e não reembolsáveis, todos com juros subsidiados”.
O BNDES
Para complementar o que o José disse, a gente também pode citar que muitos empresários recorrem ao empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que é voltado para a inovação em algumas situações mais especificas.
Tem quem use o recurso para a inauguração, apresentação dos produtos, atendimento ao cliente, etc. E em cada uma dessas ideias pode estar o processo criativo das resoluções dos problemas ou das ideias criativas ou da inovação, de um modo geral.
O empréstimo pode acontecer e gerar, portanto, uma loja moderna, organizada, nova. Entre tantas outras respostas que se tem dele. Assim como os novos equipamentos, a contratação de consultoria, reformas e cursos para os funcionários.
E para finalizar esse tópico, considere que estamos falando de um empréstimo pensando na valorização da marca, no valor. Assim, ele pode ser uma forma de incentivar a inovação, como diz Cynthia Serva: “se a empresa resolve um problema maior, a percepção de valor também vai ser maior”.
Será que você tem perfil inovador?
De fato, você ainda não sabe quanto custa inovar na empresa. No entanto, já deve ter entendido que o custo não é mais importante do que o valor desse tipo de investimento, correto? Então, a próxima e última pergunta é: você tem perfil inovador?
Essa pergunta faz sentido porque pode mostrar se você está no caminho certo ou longe dele. Afinal, as empresas brasileiras ainda enfrentam muitos mitos e preconceitos, ainda mais quando se trata daquelas de menor porte.
José Hernani diz que há de se observar algumas características do perfil do empresário brasileiro que é focado em inovação: flexibilidade, capacidade de inovar, tolerância ao risco e tolerância ao estresse. Esse é o caminho certo na visão dele.
“Esses componentes determinam o seu sucesso ou insucesso”.
Bônus – a inovação nas pequenas empresas
Para terminar o conteúdo, vamos fechar com um pensamento da Cynthia Serva. Para a consultora, o brasileiro é um povo empreendedor, porém, ainda sem a cultura de inovação. Ela diz que isso ainda é visto como algo exclusivo das grandes corporações. O que é um erro.
“Através de coisa simples que geram grande impacto, a empresa ganha em competitividade”. Ela diz isso e completa afirmando que “qualquer um pode ser inovador”
E se você quer saber mais sobre esse assunto de grande interesse para muitos jovens empreendedores brasileiros, considere que temos uma matéria que explica, exatamente, como começar a inovar sem ter que gastar nada – ou muito pouco.
Entenda a inovação em empresas de pequeno porte como ferramenta competitiva
Para se ter uma ideia, a resposta está em 4 tópicos, sendo: informação, equipe, cliente e resultados. Quer saber o detalhe de cada um? Leia a matéria na íntegra.
