Renda variável para iniciantes: os melhores investimentos para 2018

A notícia é boa: no Brasil, a bolsa de valores ganhou mais de 55 mil novos investidores em 2017, sendo que o aumento mais significativo foi entre os jovens (de 16 a 25) anos, que representou 28%. Este artigo é para falar sobre a renda variável para iniciantes.

Ainda conforme os números, que são da própria b3 (Bolsa de Valores do Brasil), em 12 meses esses jovens saíram dos 14 mil aplicadores e foram para 18,4 mil até o final de 2017.

Especificamente sobre a bolsa, os analistas dizem que o momento é muito positivo.

A considerar a valorização de quase 27% no último ano.

E, além disso, 9 companhias abriram seus IPOs (Oferta Pública Inicial), e isso representa o maior número de aberturas desde 2013.

Já no Tesouro Direto, a participação dos jovens também aumentou: saindo dos 105 mil e mais que dobrando até o fim do ano passado.

Luiz Pereira é da Guide Investimentos e diz que o bom desempenho da bolsa é o maior atrativo ao investidor, especialmente aquele novato.

E o mais importante é notar que a renda variável para iniciantes tem tudo para dar certo – se houve estudo, dedicação e conhecimento.

Com isso, aumenta a importância também da divulgação do mercado financeiro, que ainda é muito desconhecido na vida de muitos brasileiros.

Hoje as plataformas online, com o blog da Trovo Academy, facilitam isso.

“Ao longo dos anos, a gente viu o desenvolvimento de plataformas que facilitam também o investimento, como os aplicativos de celular”.

“O crescimento está ligado aos millenials, que conseguem ter informação na palma da mão”.

Renda variável x renda fixa

Celson Plácido é da XP Investimentos e afirma que o interesse desses jovens em ganhar dinheiro também foi determinante para esse crescimento mostrado pela B3.

“Eles buscam cada vez mais conhecimento, vejo jovens com perguntas cada vez mais arrojadas”.

“E a bolsa subiu muito ano passado, eles estão vendo isso”.

Plácido diz que a queda na taxa de juros é outro fator que incentiva a mudança e torna a bolsa mais atrativa do que a renda fixa.

Logo, isso faz vermos a renda variável para iniciantes como forma de manter e acumular patrimônio também no longo prazo.

“Com a Selic caindo, as pessoas buscam remunerar melhor seu capital e hoje o jovem acompanha essa discussão, ele busca se educar financeiramente, existem cursos online que ajudam com isso”.

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Renda variável para iniciantes em 2018

Os analistas esperam que mais jovens invistam ainda mais em renda variável nos próximos anos, a se começar por 2018, que é um ano de retomada da economia.

Alexandre Espírito Santo é da Órama e professor do Ibmec, no Rio de Janeiro.

Para ele, os alunos que tem entre 18 e 24 aos estão cada vez mais interessados na bolsa e isso aconteceu especialmente nos últimos 3 anos.

“Acho muito bom esse número ter crescido porque significa que devagarinho a gente está colocando na cabeça dos jovens que eles precisam diversificar os seus investimentos”.

E continua:

“Eu pego alunos de primeiro período na faculdade e vejo que eles nãos abem nada e isso é muito ruim. Em outros países, a garotada tem noções de economia doméstica”.

Alexandre fala que o acesso à informação e as plataformas online, ambas já citadas aqui, são as principais incentivadoras desses bons números.

“Passamos por um boom da bolsa em 1970, tivemos a quebra da bolsa do Rio, coisas que fizeram nosso mercado sofrer e ter imagem ruim”.

“Mas, atualmente, estou convencido de que o cenário é outro, muito mais maduro”.

Para finalizar o assunto, o professor falar em minimizar os riscos.

“Existe a regra dos 80. Nela você diminui sua idade de 80 e o resultado é quanto do seu capital você pode ter em risco”.

“Ou seja, quanto mais longo dos 80, maior risco você pode correr porque se algo der errado, você tem o tempo a seu favor”.

As opções da bolsa para os iniciantes

André Albo é da Alta Vista Investimentos e diz que apesar dos números serem positivos, na hora de investir dinheiro na bolsa de valores é preciso ter cautela.

– o ideal é optar pelas opções mais defensivas no começo.

Ele comenta que, de forma geral, a renda variável para iniciantes traz uma mudança no comportamento do investidor, sendo que ele vem da renda fixa na maior parte das vezes.

Então, ele ainda está habituado ao conservadorismo dos investimentos.

A dica é ir para os fundos de investimentos do mercado variável e não, inicialmente, nas ações.

Esses títulos indicados estão em forma de valores mobiliários e cotas, por exemplo.

E dentro dessas opções, voltadas para o perfil que está vindo da renda fixa, Albo diz que os fundos de dividendos são boas escolhas.

“Podem fazer sentido porque são defensivos”.

Esses fundos centralizam a carteira de investimento em ações de empresas da bolsa de valores que pagam proventos periodicamente.

Outro conselho é sobre os fundos multimercados, que fica entre os dividendos e as ações. “É uma face muito ampla e esse seria o meio do caminho”.

Mas, a cautela aqui está na hora de analisar muito bem a volatilidade do produto, assim como o histórico do gestor.

“Um fundo com histórico de ganhos consistentes ao longo de vários anos tem mais chance de se amis bem-sucedido nos anos seguintes”.

Corretora de valores

As corretoras de valores são necessárias para quem quer investir na bolsa de valores.

Dentro das opções, há várias e aí sim, o investidor pode aplicar sozinho.

Uma das sacadas é escolher uma corretora de forma correta, que tem a ver com baixas taxas de custos e altas rentabilidades.

Leve em consideração o atendimento ao cliente e as funcionalidades também.

Confira algumas formas de investir na bolsa de valores

Antes de entrar na bolsa de valores ou se você já tem o hábito de investir na bolsa de valores, saiba que existem outras opções além da compra direta, confira!

Compra Direta de Ações 

É onde o próprio investidor escolhe as ações que vai comprar, de modo que os ganhos ou perdas não são divididos com ninguém.

É um investimento que pode gerar dividendo.

Fundo de Índices (ETFs) 

Exchange Traded Funds (ETF) buscam retorno conforme índices.

É indicado para quem não tem muito dinheiro para investir na bolsa de valores, já que são valores mínimos de 200 reais, por exemplo.

É muito usado para diversificar investimentos.

Clube de Investimentos 

São pessoas que se unem para investir na bolsa de valores e os ganhos/perdas são divididos entre os participantes de forma proporcional.

Normalmente, as corretoras de investimentos têm clubes de investimentos para indicar ao acionista.

Fundos de Investimentos 

O investidor pode comprar cotas de um fundo de ações, que, na maior parte das vezes, é administrado por uma corretora independente ou por um banco.

O esperar da bolsa em 2018

A renda variável para iniciantes é uma das maneiras de se chegar à independência financeira, mas não sem esforço e dedicação.

Um dos pontos mais importante é entender o mercado e, agora, vamos fazer isso, com a opinião de alguns analistas do sistema financeiro.

Michael Viriato é professor do Centro de Finanças do Insper e diz:

“Quem comprou ações suou bastante por causa da volatilidade. E 2018 promete ser igual”.

“A expectativa do PIB crescer bem e sair do negativo no início do ano favorece o mercado. Mas, a bolsa não vai ser só de felicidade”, garante.

Outro especialista é Renato Roizenblit, da Planejar.

Para ele, a situação política pode levar o Risco Brasil, o que gera uma fuga de capital de investidores estrangeiros e, consequentemente, a taxa de juros sobre a bolsa cai.

“O cenário internacional está positivo para os mercados emergentes, o mundo está com crescimento sustentável, taxas controladas. Para aproveitar isso, o Brasil precisa içar a vela”.

O planejador finaliza afirmando que:

“Na Bolsa, não dá para esperar o que vai acontecer. Por isso, a capacidade do investidor de tomar risco e sua tolerância psicológica à volatilidade são determinantes para suas decisões de compra”.

Renda variável para iniciantes

Iniciantes: 10 passos para o sucesso financeiro na bolsa

Investir no mercado de ações é o sonho de muitas pessoas que querem ganhar dinheiro rápido. Mas, isso exige muito cuidado e atenção.

Aliás, será que a bolsa de valores para iniciantes pode ser uma boa opção de investimento financeiro?

Em 2017, o índice Ibovespa (o principal da bolsa) subiu quase 27% – um valor muito maior do que as opções da renda fixa, como CDBs e fundos de investimentos.

No geral, essas aplicações mais conservadoras renderam apenas 7% no mesmo período.

Isso foi incentivado pela queda da taxa básica de juros da economia, a Selic.

Reinaldo Domingos é um especialista em finanças e diz que:

“Apesar da alta recente, para entrar nesse mundo, é preciso estar consciente que existem altos riscos e também buscar sempre conhecimento sobre a economia e as empresas com ações da bolsa”.

É necessário entender que o mercado de ações é lucrativo, mas é preciso paciência para se segurar durante as oscilações que sempre ocorrem no mercado.

Para isso, é preciso saber a hora certa de vender e comprar ações.

Selecionamos alguns passos para o sucesso na hora de aplicar dinheiro na bolsa de valores, levando em conta os novos investidores.

1 – O que são ações

A renda variável para iniciantes é a mesma do que para os experientes. A compra das ações funciona da mesma forma – sem que haja algum benefício em particular.

A única diferença é que quem já conhece o mercado, sabe quais as nuances o mercado da renda variável apresenta.

Na teoria, as ações são como pequenas fatias de uma empresa que tenha o capital aberto.

A maior parte das empresas brasileiras (onde se inclui Petrobras, Vale, Itaú) tem ações para serem negociadas na B3 (antiga Bovespa – bolsa de valores de São Paulo).

O que muda é o valor, que fica na variação da oferta e da procura por tais títulos.

E é fácil entender isso: se uma companhia tem muita procura por parte dos investidores, as ações sobem – justamente porque aumenta a demanda.

O contrário funciona da mesma forma.

E daí o investidor que comprou pode vendê-las se houve interessados. O valor vai ser o do momento e é isso que vai garantir o lucro ou a perda financeira.

2 – Como investir em ações

Se você é iniciante na bolsa de valores tem que saber que ela é diferente dos bancos – onde é preciso ter apenas uma conta bancária.

Para entrar nesse mercado será preciso ter um intermediário (que são as corretoras de valores ou os bancos).

Através desse cadastro, o novo investidor pode negociar as ações por conta própria ou pelos fundos de ações oferecidos pelas corretoras.

Por conta própria seria através dos home broker – que são plataformas que permitem a compra e venda de ações online.

Os especialistas na bolsa de valores para iniciantes diz que o mais recomendável é optar por esses fundos (ou clubes de investimentos) porque eles são mais fáceis e mais didáticos.

Isso porque é um gestor que fará o trabalho de escolher as melhores opções.

O que é preciso saber é que tanto para o fundo como para o clube há uma cobrança da taxa de administração, que é paga anualmente.

Elas podem variar entre 0,5% e 3% do valor total aplicado.

3 – A vantagem da bolsa de valores

O mercado de ações é mais arriscado do que a renda fixa, por isso, pode ser também o mais rentável.

E a vantagem é justamente essa: conseguir ganhar dinheiro rapidamente.

Por outro lado, os investidores também ficam mais sujeitos ao risco e as perdas especialmente se precisarem vender as ações em época de baixas.

Há ainda o risco de liquidez, que é quando não há interessados na compra – aí também há baixas pelos preços e perdas expressivas.

4 – Quanto aplicar em ações?

A renda variável para iniciantes exige mais cautela quanto a porcentagem de investimento.

Os economistas sugerem que esses novatos não devem aplicar mais do que 20% das suas poupanças na bolsa de valores.

O restante tem que estar em opções mais seguras, como a renda fixa.

5 – Como ter uma boa carteira de ações

Esse ponto é muito importante na bolsa de valores para iniciantes porque diz respeito a aprender a estudar o mercado por seus vários setores.

O que os economistas recomendam?

Variar os setores na sua carteira de investimentos e nunca aplicar em várias empresas do mesmo segmento.

Isso porque se houver crise em determinada área, você não perde todo dinheiro.

E essa é apenas uma das várias estratégias que se pode usar na bolsa de valores.

6 – Os custos de se investir em ações

O principal deles é o custo de corretagem que é feito em cada operação realizada.

Um investidor novato tem que se atentar a isso para não sair fazendo várias operações inicialmente – ao menos que seja um trader.

Nas ações também há a incidência do imposto de renda, sendo que uma parte é retida na fonte e outra é sobre os ganhos líquidos – eles são recolhidos mensalmente.

7 – A bolsa de valores é indicada para iniciantes?

As ações são indicadas para todas as pessoas que tem conhecimento sobre a economia.

Você pode fazer isso de várias formas: estudando o mercado, acompanhando os índices, lendo as notícias da área e analisando os relatórios das empresas.

Os analistas costumam dizer que apesar de poder render bons lucros no curto prazo, a bolsa de valores é muito recomendada para o longo período, a partir dos 10 anos.

Isso devido a perspectiva de crescimento da economia.

Portanto, a bolsa de valores para iniciantes também é uma realidade.

O que não se pode é esperar que os resultados caiam do céu – bote a mão na massa e estude o mercado.

8 – Quanto dinheiro é preciso para investir na bolsa de valores?

Uma mentira muito comum que as pessoas costumam acreditar é para o fato de que para investir na bolsa de valores é preciso de muito dinheiro.

Mas, ao contrário disso, é possível investir com pouco dinheiro e em quantias baixas para comprar uma ação.

Apesar de que isso não é muito aconselhável levando em conta os custos e as taxas que são incidentes.

A opção é diluir esses gastos e investir por meio dos fundos de investimentos – nesse caso, as taxas são divididas.

9 – Quando um iniciante pode investir na bolsa de valores?

A melhor hora sempre é agora. E se você está pensando em investir na bolsa, estude – é a partir disso que o investimento se torna possível também para iniciantes.

O que os analistas dizem é que o ideal é não entrar na bolsa de valores no fim da festa, ou seja, quando a bolsa está subindo.

Isso porque os próximos passos podem ser o de queda – e perda financeira.

Mas, ainda que isso ocorra, o ideal é continuar na bolsa de valores e não se precipitar com a perda, que é momentânea.

É por isso que ela é indicada para o longo prazo.

10 – Como saber escolher a empresa certa para investir?

Alguns cuidados são essenciais na hora de optar por uma empresa. Separamos alguns itens breves que precisam ser considerados, veja.

Empresas consolidadas

As empresas de grande porte e que tem muitos anos de história com ações costumam ser as mais recomendadas para os iniciantes porque permite a análise precisa de resultados.

Os preços das ações

Uma empresa pode parecer super indicada no começo, mas a sua compra pode ser trágica se a compra for feita no momento errado.

O preço da ação tem que ser considerado. F

aça isso analisando a margem (valor atual da ação e o valor intrínseco).

Poucas dívidas

Esse também é um fator crucial que mede a importância para se investir com segurança.

Uma empresa saudável é aquela que é comandada por gestores responsáveis e que tem bom fluxo de caixa.

Bônus – informações importantes da bolsa de valores

Se você gosta de acompanhar as ações da bolsa de valores e tem estômago para isso, tem que dar uma olhada nos gráficos dos últimos 20 meses.

– esse é um verdadeiro extensivo gratuito de análise técnica.

Sobre o período e a alta do Ibovespa, selecionamos alguns pontos a serem observados.

“A partir daquele momento, foi possível perceber nos encontrávamos em um novo momento: uma tendência primária de alta, que poderia nos levar de volta até aquele mesmo patamar”.

A frase é dos analistas do banco Banrisul, Fabio F. Gonçalves e Guilherme C. Volcato.

O índice anulou a tendência primária de baixa que foi iniciada em 2010 em julho de 2016 ao romper um canal de baixa.

“Embora em termos de fundamento não fosse razoável supor que isto aconteceria, graficamente era possível – e aconteceu”, destacaram.

Acumulação de Pontos na Bolsa de Valores

No período, os analistas mostram que o mercado “virou a mão”.

Assim, quando a maior parte dos agentes financeiros, cansados dos prejuízos, ainda queriam vender, o noticiário continuou negativo.

Esse é um período que costuma ser curto, mas teve uma alta intensa nos preços dos ativos.

“Estes são comprados por investidores fundamentalistas, que conseguem perceber que as ações estão muito baratas independentes das condições econômicas de curto prazo”, eles comentaram.

“Isto ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2016, quando ainda parecia que o Brasil ia literalmente quebrar”, concluíram.

O Recorde do Ibovespa

No dia 12 de setembro houve um recorde na Bolsa de Valores Brasileira que foi celebrado por todos os investidores – a máxima histórica fechou em 74.319 pontos, acima dos 74 mil que foi feito na primeira vez.

Dessa forma, a sensação foi a de que o Brasil está indo para um caminho positivo.

Com a crise da JBS, a aposta é que a presidência do país continue no posto com a equipe econômica, que deve continuar implantando reformas – como a da previdência.

Há ainda de se falar em juros e inflação, que caíram.

Alta Sensível no Período

“Trata-se do período mais longo do ciclo, com uma alternância bem clara entre movimentos de alta e baixa – ao sabor das notícias”, avaliaram os gerentes da Banrisul.

A Euforia da Bolsa de Valores

O banco diz que o mercado se mostra caro e nesse momento a mídia começa a falar dos recordes com empolgação. Isso atrai os investidores inexperientes em busca de um rendimento que já passou.

“A volatilidade das ações aumenta, bem como o volume movimentado na Bolsa, o que leva muitos analistas a divulgarem relatórios cada vez mais otimistas, mesmo que os preços já estejam inflacionados”.

“Alguém ainda quer comprar a Magazine Luiza (MGLU3)”, indagaram.

Volume Mais Alto desde 2009

Os bancos de investimentos engatilham um volume de até 15 bilhões de reais em emissões de ações na Bolsa de Valores do Brasil.

Se os números se confirmarem, em 2017 a soma será de 40 bilhões de reais – o melhor ano para este tipo de operação desde 2009.

As companhias vislumbram esse mercado para captar ofertas de ações e acelerar os preparativos das emissões evitando as incertezas da agenda eleitoral.

Além disso, há o ajuste fiscal, que pode ser assunto da pauta política.

“Até fevereiro haverá uma incerteza muito menor, depois a agenda eleitoral ganha espaço e o humor dependerá muito de rumores e pesquisas”, disse Alessandro Zema, do Morgan Stanley no Brasil.

Os Próximos Passos da Bolsa de Valores

A corretora acredita que nos últimos 60 dias muitas ações aceleraram o seu ritmo de valorização em comparação ao mesmo período anterior.

“Some-se a isto ‘múltiplos’ nas máximas de muitos anos e veremos que estamos muito próximos de um movimento de exaustão dos compradores”, conforme o Banrisul.

Ações com alta liquidez e boa relação de risco/retorno é difícil no momento.

“Uma nova disparada em setembro poderá nos forçar a adotar medidas nada convencionais para outubro”, avaliaram Gonçalvez e Voncato.

Os Primeiros Resultados da B3 – A Nova Bolsa de Valores do Brasil

B3 é a Nova Bolsa de Valores do Brasil e foi formada a partir da fusão da Cetip com a BM&FBovespa.

No entanto, ao que tudo indica, os primeiros resultados não foram os melhores e nem os mais apresentáveis. Separamos os principais, acompanhe!

As despesas por conta da fusão continuam impactando o resultado da B3 ao longo do tempo.

Porém, conforme analistas, as sinergias já começaram a ser capturadas disse o diretor de Relações com Investidores, Rogério Santana.

O executivo comentou que a meta da empresa é obter sinergias de 100 milhões de reais a partir do 3º ano da fusão.

Santana disse também que as despesas seguem em linha com o orçamento divulgado em maio ao mercado.

Na estimativa de 420 milhões de reais, conforme o documento demonstrativo financeiro da empresa.

Para o próximo ano, a previsão de gastos é de 20 milhões de reais.

Para piorar a situação, nos últimos dias a B3 sofreu quatro baixas de diretores, conforme noticiado pelo jornal O Estado de São Paulo.

Entre eles:

  • Mauro Negrete, que era o Diretor Executivo de Tecnologia de Informação da Cetip;
  • Simone Acioli, que era Diretora Executiva de Operações; e
  • Cristina Pereira, Diretora Comercial e de Desenvolvimento de Empresas.

Além deles, Roberto Dagnoni, Vice-Presidente Executivo da Área de Financiamento da Companhia, que também deixou a companhia anteriormente.

Lucros

Já em termos de Lucros, a B3 teve um lucro líquido atribuível aos acionistas de 163,315 milhões de reais no segundo trimestre do ano, ante o prejuízo de 114 milhões de reais registrado no mesmo período de 2016.

Esse é o 1º trimestre completo após o início da integração de BM&FBovespa e Cetip.

“Atualmente, nossa prioridade é integração dos negócios da BM&FBovespa e da Cetip em uma única empresa, a B3″.

“No segundo trimestre, nós concluímos a incorporação da Cetip e avançamos em diversas frentes do processo de integração, que incluem, entre outras, relacionamento com clientes, RH e TI”, disse o documento da B3.

A Receita Líquida da B3 no intervalo de abril a junho deste ano foi de 970,9 milhões de reais, aumento de 8,8% ante o observado no mesmo período do ano passado e crescimento de 3,2% ante o intervalo do período anterior.

A B3 voltou a publicar também o Ebitda, que é o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.

No todo, esse valor foi para 530,2 milhões de reais no segundo trimestre do ano, o que representou uma queda de 3,6% ante o ano passado.

Acerca dos resultados e ainda falando da sinergias, Daniel Sonder, que é Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores da B3, afirmou…

“Que não há detalhes a serem acrescentados, sendo que isso será feito no final do ano”.

“Esse é um processo que afeta muitas pessoas e as decisões estão em curso na empresa. No fim do ano daremos um status de como foi a sinergia em 2017”, destacou Sonder.

O executivo disse que há um time formado na B3 que está coordenando os esforços de integração.

“Esse grupo está olhando 30 projetos e em um curto espaço de tempo estamos tendo muito progresso”, disse.

Com informações do Valor, Infomoney

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