O assunto parece simples, mas nem todo mundo entende, de fato, o que é a rentabilidade financeira de um investimento. Por isso, criamos essa matéria. A ideia é sermos os mais francos e simples possível. Assim, todo mundo vai saber o que é esse rendimento.

Afinal de contas, para quem está começando a investir dinheiro, e até mesmo sair da poupança, pode ser que essa questão não pareça ser importante. Apesar de não ser a única, com certeza, ela importa sim em todos as aplicações financeiras.

Por exemplo, o dinheiro na poupança rende. Por isso, é melhor aplicar lá do que em uma conta corrente tradicional, correto? Além disso, todos os investimentos rendem. Porém, alguns podem ter rendimentos negativos também, especialmente na bolsa de valores.

Logo, o que já podemos concluir é que nem todo investimento é seguro. Ou seja, nem todos vão representar um rendimento positivo. E isso já se torna bastante interessante para que você continue lendo mais e descubra qual é a ideia da rentabilidade.

Os 3 tipos de rentabilidade

E para quem tudo fique bem claro de ser compreendido, a gente encontrou o melhor jeito de explicar a rentabilidade financeira de um investimento: através dos tipos que existem atualmente no mercado nacional. E são 3 tipos. Conheça-os.

1 – A prefixada

A rentabilidade prefixada é aquela que, como o nome diz, é fixa. E, de modo simples, o investidor fica sabendo qual será a taxa paga desde o começo da aplicação. O mais comum é falarmos em CDB prefixado.

Logo, a gente pode ter um CDB que faça o pagamento de 3% ao ano. Então, enquanto o ativo for aplicado, ele vai render 3% ao ano. E isso o torna seguro. Porém, em rendimentos prefixados, geralmente, as taxas pagas ao investidor não são tão altas.

Agora, será que dá para perder rendimentos nesse tipo de taxa prefixada? Sim. Ué, mas não é um investimento seguro? Sim, também. O fato é que aquela taxa será paga se você manter o seu ativo até o vencimento dele. Se resgatar antes, a conversa muda.

Outro detalhe que pode fazer a diferença é quanto à inflação do país. Por exemplo, você pode ter contratado uma taxa prefixada de 3% para ser paga anualmente durante 4 anos. Porém, se nesses 4 anos, a inflação foi de 1,5% ao ano, então, você só ganhou mesmo 1,5%, ok?

Exemplo!

Para concretizar a ideia sobre o que é a rentabilidade financeira de um investimento se tratando de um ativo prefixado, saiba que podemos usar um exemplo prático.

Assim, pense em um investimento de R$ 10 mil que pagará uma taxa de 10% ao ano. E o contrato de vencimento é de apenas 1 ano. Assim sendo, o certo é que você terá, ao final do período, R$ 1.100 a receber do seu ativo. Entendido?

No entanto, também devemos considerar que sobre esse rendimento de R$ 100 você deverá tirar os impostos e encargos. No caso do CDB tem o imposto de renda, por exemplo. Se fosse um fundo, então, teria a taxa de manutenção também. Etc.

Vale a pena?

Sabendo disso e considerando o exemplo acima, fica a pergunta: será que o prefixado vale a pena? Essa é uma boa pergunta a se fazer. Ainda mais quando a gente considera que as taxas pagas nem sempre são tão altas e que a inflação do país pode corroer o rendimento.

Assim como as taxas e impostos, que também influenciam nos juros finais do investidor.

Em resumo, o que podemos concluir é que ao escolher um ativo prefixado, o investidor tem que ter um planejamento tendo em mente a importância de levar o recurso até o prazo final para não perder rendimento. Assim, você vai receber o que foi contratado.

Mas, um segundo ponto é considerar que existem taxas e mais taxas que são pagas. Além do que existem também vários tipos de produtos financeiros disponíveis que pagam taxas prefixadas. Além do CDB, temos as LCIs e as LCAs, o Tesouro Direto, etc.

A dica é

Sendo assim, a dica é que você conheça a sua prioridade com aquele investimento. E que conheça, também, as variações entre os tipos de ativos que são prefixados. Estudando esses dois pontos, sem dúvidas, você fará uma boa escolha.

Vamos supor que você não vai precisar do dinheiro por 3 anos e encontre uma LCI (que não tem imposto de renda) para esse período. Depois, você vê que ela pode render o dobro do que se espera da inflação no período. Então, geralmente, esse ativo vai ser bom para você.

Ah, saiba que sobre a rentabilidade financeira de um investimento prefixado, é sempre importante você ter uma ideia da inflação para o período. É claro que ela pode variar, mas não deixa de ser uma estimativa. Essa estimativa é feita pelo Banco Central, de tempos em tempos.

E os outros tipos de rentabilidade?

Bem, chegamos ao final do artigo falando de apenas 1 tipo de rentabilidade, sendo que mencionamos que haviam 3, não é mesmo? Então, se você conseguiu entender a prefixada, ótimo. Ela é a mais simples e mais segura, também.

Agora, se você quer saber sobre os outros tipos, saiba que fizemos um texto que continua esse daqui. A ideia é que você tenha informações completas, por isso, a extensão do conteúdo. Nesse próximo conteúdo, a gente fala sobre a rentabilidade pós-fixada e a híbrida.

Se tiver o interesse, leia agora mesmo a continuação nessa outra matéria.