Reserva de Emergência – quando, onde e por quê?

A reserva de emergência é o 1º elemento de uma boa estratégia de investimentos.

Então, você tem uma reserva de emergência ou sabe para que serve?

Mas, nem todo mundo sabe usar uma reserva de emergências como deveria.

Não fique tranquilo… Porque você vai entender tudo sobre isso agora mesmo.

Vamos entender qual a função de uma reserva de emergência.

Reserva Financeira – o que?

A gente usa o nome de reserva de emergência porque as pessoas fazem dele como um colchão financeiro.

Isto é, aquele dinheiro que deve ficar guardado para algum fim proposital.

Então, ao invés de usar no colchão, considere que ele deve estar investido em boa liquidez, num produto que tenha boa rentabilidade, mas que esteja á sua disposição a qualquer momento também.

Aí sim, podemos dizer que você tem ali um colchão para lidar com os imprevistos.

Aconteceu um pequeno problema de saúde, tem que comprar um medicamento, um pequeno acidente, um reparo na sua casa, foi fazer uma viagem?

Tudo certo porque você tem a reserva.

A reserva de emergência é para lidar com esse tipo de imprevisibilidade num plano que você fez.

Porém, existe também oportunidade no dia a dia que nos convidam a usar a reserva de emergências. Só que não deveríamos…

Imagina a situação em que você está pensando aí, agora!

A troca do seu automóvel e pagar um pequeno financiamento, por exemplo.

Erro encontrado!

Fazer uma viagem pagando a prazo, trocar eletrodoméstico em casa, também pagando a prazo e, de repente, no meio da negociação vem um desconto do tipo “e em vez de pagar em 12 vezes você paga à vista e tem um desconto de 15%”… Nada disso também!

Aparentemente é uma boa negociação, um bom desconto, valeria a pena pagar a vista.

Só que a reserva de emergência não é pra isso!

Então, se você não tem esse dinheiro disponível na sua conta corrente,  você tem apenas esse dinheiro aplicado na sua reserva de emergências, não use!

E as oportunidades?

Bom, você não deve deixar passar as oportunidades que a vida dá… Isso é verdade.

Mas, para isso, você deve ter um dinheiro que não seja a sua reserva de emergências.

Crie algo como uma reserva da conta corrente ou algo do tipo… Que vai servir justamente para esse fim: de oportunidades!

Entenda que a reserva de emergências é como um silo do agronegócio:

– Você vai usar aquilo para emergências!

Isto é, para lidar com imprevistos!

Mas, quando surgir uma oportunidade de sacar o dinheiro, pagar a vista, ter um desconto, você vai tirar o dinheiro e talvez seja isso que chama isso de muleta financeira. O que pode não ser bom!

Na verdade quando você desfaz uma reserva de emergências ou parte dela, o ideal é que não seja toda ela, você tem que ter um sinal de alerta acionado na sua cabeça.

Alguns especialistas até concordam em usar esse dinheiro para oportunidades, porém, usar apenas uma parte disso e para alguns tipos de oportunidades apenas.

Reserva de Emergência – quando?

Se para o seu planejamento e para o seu nível de empregabilidade, você segue aquela receita de ter pelo menos 3 meses do seu consumo mensal poupado em renda fixa com liquidez, está ótimo!

A partir do momento que você tirou metade daquele recurso, por exemplo, você tem que ter um certo senso de urgência para recuperar aquele valor que estava lá.

Assim, o ideal é nunca usar, mas suponhamos que você tenha optado pelas oportunidades…

A reserva de emergência serve para nos dar tranquilidade.

Formei a reserva e agora? Não me preocupo mais com aquela reserva, vou me preocupar agora com a formação da minha aposentadoria!

Se você está tudo certo com a reserva, saiba que eu posso ter um pouco mais de liberdade para lidar com os ganhos extras.

Ganhei mais dinheiro eu não preciso poupar mais porque eu sei que vou chegar no meu objetivo de longo prazo, eu sei que estou com o meu presente equilibrado.

Entendendo dessa forma a sua reserva de emergências vai ser bem utilizada, sempre investida num bom produto de renda fixa, aquele que é mais rentável.

Agora, para quem não sabe como, temos uma dica: como formar a reserva de emergência!

O Fundo de Reserva Emergencial

O primeiro passo é você calcular o tamanho do seu fundo de emergência.

Quanto à isso não existe muito consenso não.

Mas, o prazo varia entre 6 meses e 1 ano.

Sim, entre 6 meses e 1 ano.

Esse é o prazo de meses que você tem que ter de dinheiro guardado, conforme sua renda.

E fazer essa conta é bem simples, né.

E você pode separar esse patrimônio acumulado em fases.

Por exemplo, quando você junta de 1 a 2 meses, você tem a urgência.

Depois, até 6 meses, você já tem bons recursos para o caso de perder o emprego.

A partir disso, você tem um patrimônio que vai te financiar por um longo tempo em caso de doenças, por exemplo.

Resumidamente, uma forma de você pensar nisso, portanto, seria:

  • 1 a 2 meses – para quebra do carro,
  • Até 6 meses – para perca do emprego,
  • Até 12 meses – para o caso de doenças.

Isso quer dizer que quando você junta recursos para se pagar por 12 meses, você passa a viver bem mais tranquilo – porque sabe que qualquer imprevisto poderá ser controlado.

Faça as contas!

É muito simples fazer as contas do seu fundo de emergência.

Vamos supor que você ganhe 5 mil reais todos os meses.

Então, a sua renda mensal é de 5 mil reais, está bem?

Então, quanto você conseguir acumular 10 mil reais quer dizer que você tem algo que pague 2 meses de trabalho. Entendeu?

Supondo que você ganhe 5 mil reais mensais, o seu fundo deveria ser de 60 mil reais.

É claro que há variações e opiniões.

Só que estamos estipulando um dado aqui, está bem? Uma ideia.

E considerando a nossa divisão acima, então, você teria os seguintes resultados.

  • 1 a 2 meses – para quebra do carro – 10 mil reais,
  • Até 6 meses – para perca do emprego – 30 mil reais,
  • Até 12 meses – para o caso de doenças – 60 mil reais.

Beleza? O seu cálculo é você que tem que fazer, combinado?

Gostou? Leia o artigo completo sobre como formar a reserva de emergência!

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