Saiba como funciona o Tesouro Direto para iniciantes

O Tesouro Direto é um investimento muito tradicional e seguro dentro do nosso país. A diferença e vantagem é que ele está ganhando da caderneta da poupança. Por isso, muita gente tem migrado. No entanto, o Tesouro Direto para iniciantes é mesmo para todo mundo.

Assim sendo, trata-se de um investimento muito simples, tanto para iniciantes como para experientes. O que vai mudar é que quem buscar mais entendimento sobre ele vai conseguir comprar os melhores ativos e é isso que vamos fazer aqui: estuda-los.

Abaixo não vamos nos alongar muito. Se não para falar sobre o que é o Tesouro Selic, o Prefixado e o IPCA+. Também vamos trazer informações sobre os custos deles. Acompanhe.

O Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um dos títulos do Tesouro Direto que está mais em alta. E a gente explica o motivo. Como o nome dele indica, ele acompanha a taxa básica de juros do nosso país, chamada de Selic.

E se você não sabe o que essa taxa, vamos à uma explicação bem simples que vem do jornal O Globo. “É a média de juros que o governo paga pelos empréstimos tomados dos bancos”. Por isso, funciona exatamente como um índice importante para o país.

No caso do Tesouro Selic, a Selic vai indicar se o investimento vai ser mais ou menos rentável. Obviamente, quanto maior a Selic, maior será o rendimento também.

Dessa maneira, a gente conclui que é um investimento financeiro ideal para quem está começando. Portanto, é o principal título do Tesouro Direto para iniciantes. Isso porque ele permite o resgate antes do vencimento e sem que você perca dinheiro.

Quando usar o Tesouro Selic

Agora que você sabe o que é esse título, considere que mesmo que a nossa taxa Selic esteja baixa, o investimento é melhor do que a caderneta da poupança. Assim, é ótimo para quem está pensando no curto prazo, com resgate imediato e para reserva de emergência.

Dessa forma, se você é um iniciante que está entrando no mundo do Tesouro Direto, saiba que a reserva é aconselhável para todo investidor. Por isso, o Tesouro Selic acaba servindo bem. Ainda mais para objetivos de até 12 meses.

O Tesouro Prefixado

A outra opção de título é o Tesouro Prefixado. E dentro dele existem aqueles com juros semestrais também. O fato é que nesse tipo de ativo, o investidor vai ter uma taxa fixa anual contratada. Portanto, a taxa não varia como no caso do Tesouro Selic.

Isso é bom porque você sabe exatamente qual será o rendimento. No entanto, considere que você tem que manter a aplicação até o final do período. Aliás, você até pode resgatar antes. Porém, nesse caso pode ser que perca parte da rentabilidade que ganhou.

Por exemplo, atualmente tem o Tesouro Prefixado 2022, que rende 3,60% ao ano. Assim sendo, se você segurar a sua aplicação até 2022, você terá um rendimento de 3,60% ao ano. No caso do semestral, os juros não ficam rendendo até o vencimento e caem na sua conta.

Quando usar o Tesouro Prefixado

Esse tipo de ativo é muito bom para quem tem paciência para esperar o vencimento final. Por isso, é para o médio e longo prazo e nunca para o curto prazo.

No entanto, para os que tem juros semestrais, saiba que a desvantagem é que ele não vai render muito, como poderia, porque o dinheiro que rendeu cai na sua conta da corretora. O ideal mesmo seria se ele fosse rendendo mês a mês.

Tesouro IPCA+

O próximo do Tesouro Direto para iniciantes e para experientes também é o que tem rendimento baseado em um índice. Mas, diferente do Tesouro Selic, esse se baseia na taxa do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor). Ele também tem a opção dos juros semestrais.

5 dúvidas sobre a taxa semestral do Tesouro Direto

O IPCA, para quem ainda não sabe, mede a inflação do país. Aliás, ele mede a variação dos preços do comércio, que é algo bem parecido com a inflação. Atualmente, temos o Tesouro IPCA+ 2035, que renderá 4% para quem aguardar o prazo final.

Mas, além disso, ele tem a variação do IPCA também. Portanto, ele vai render um pouco mais do que isso, baseado nessa taxa da inflação.

Quando usar o Tesouro IPCA+

Assim como o Tesouro Prefixado, ele tem uma data final para ter o melhor rendimento. Por isso, também é aconselhável para o médio e longo prazo. Geralmente, são títulos que vencem mais longe, portanto, ainda melhores para quem tem muito tempo para esperar.

Acaba sendo uma boa opção para aposentadorias ou para quem quer alcançar a independência financeira ao longo do tempo.

Saiba quais são os custos do Tesouro Direto

Para terminar esse conteúdo sobre o Tesouro Direto para iniciantes devemos informar que existem alguns custos ao se investir no Tesouro. De modo geral, as corretoras de valores não cobram taxas para isso. Mas, ainda assim, o investidor pode ter alguns custos. Veja.

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Um deles é o IOF, que é o Imposto sobre Operações Financeiras. Ele incide no lucro de quem investe por um período de tempo menor do que os 30 dias. Além dele, tem a taxa do Tesouro Direto, que é de 0,25% ao ano e você vai pagar em qualquer corretora que estiver uma conta.

Por fim, saiba que também tem o IR, que é o Imposto de Renda. Ele segue uma tabela regressiva. Logo, quanto mais tempo você deixar o dinheiro aplicado, menor a taxa incidente. Ela varia de 15% a 22,5% sobre o lucro.

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